quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O Início



Seja bem vindo(a)!


     A ideia de desenvolver esse blog é antiga, afinal já faz muito tempo que me interesso bastante pelas questões relacionadas ao amor. Mas, resolvi realmente pôr em prática esse sonho apenas depois de uma conversa que tive com alguém de minha alta estima, com relação a encontrar respostas para o amor. Bem... Eu não tenho as respostas para o amor e, como você verá na sequência, nem mesmo a ciência pode - atualmente - responder a todas as questões que envolvem esse sentimento complexo, porém, uma ou outra coisa a gente acaba descobrindo, e essa descoberta pode ser a resposta que alguém, em algum lugar, tanto procura.


     Fiz minha formação em psicologia, e desde a época de graduação me dediquei a leituras extras sobre o tema, e mesmo à realização de pesquisas na área.
     Afinal, sempre me foi muito natural - e até divertido - analisar o amor numa perspectiva científica. Porém, percebo que algumas pessoas não consideram esse ponto de vista agradável. Sinto que existe uma enraizada crença distorcida que considera "ciência" e "frieza" como sinônimos. Isso significa que, quando digo interpretar o amor à luz de evidências científicas, há quem considere uma visão desagradável.
     O que acontece é que, assim como o amor, a ciência não é fria, mas dinâmica e criativa. Pesquisadores de várias partes do mundo (inclusive do Brasil) já desenvolveram e continuam desenvolvendo metodologias geniais para estudar o amor em circunstâncias controladas, sem que isso soe artificial (afinal, se o método  científico artificializasse o objeto de estudo, de nada adiantariam os resultados, pois estariam adulterados e em completo desacordo com a realidade). Por isso, hoje podemos dizer que dispomos de um número significativo de evidências científicas sobre o amor.
     Em resumo, confesso ser um apaixonado pelo amor, e pela ciência, e espero poder contagiá-lo(a) com essa paixão, através dos post futuros.
       Ao longo deste ano, tive a oportunidade de realizar duas palestras abordando o amor dentro da perspectiva científica. Essas palestras (junto com outras) estão disponíveis na íntegra em meu Canal do Youtube. Ou, se preferir, você pode assisti-las logo abaixo:

A Princesa & O Cafajeste - A Psicologia do Amor


Sobre a Mulher e o Luar - A Natureza da Psicologia Feminina



      Mas, a pergunta que não quer calar é: para que analisar o amor com base em evidências? Ora, pense por um momento no seguinte: Quando você está doente, a quem procura: Um médico recém-formado, ou um curandeiro experiente? Faço votos para que você tenha respondido a primeira opção. Agora, pense mais um pouco e reflita sobre o que o médico iniciante tem, que o curandeiro experiente não tem. A resposta é: Evidências! A ciência médica se respalda em sólidas evidências, em resultados de investigações cientificas controladas que comprovaram ou rejeitaram a ação de uma ou outra prática. Por isso você procura o médico, em detrimento do curandeiro (independente da experiência profissional), quando está doente, pois através dele você tem uma certeza significativamente maior de que irá melhorar.
     Agora vamos ao exemplo mais específico: Quando você está com dificuldades em iniciar, manejar ou mesmo encerrar uma relação amorosa, o que procura: os conselhos amorosos de um amante experiente, ou as considerações dos cientistas que já estudaram o seu problema? Acredito que muitos responderão a primeira opção, e por isso muitos relacionamentos fracassam (inclusive quando o objetivo é terminá-los). Isso porque, os “conselhos”, por mais bem intencionados que sejam, nada mais são do que padrões aleatórios que por acaso deram certo numa situação específica (se é que deram). Ou seja, a chance de você adotar aquele “conselho” (ainda que provindo de alguém experiente no assunto) e de fato passar a se relacionar melhor é astronomicamente pequena.
      Por isso, o objetivo desse blog, é que a cada semana você possa encontrar aqui textos - em linguagem informal - que divulguem as mais recentes evidências científicas, de diferentes áreas do conhecimento (Neurociência Social, Genética Comportamental, Psicologia Evolucionista, Psicologia Social, etc), que terão sempre uma aplicabilidade prática possível para você iniciar, manejar ou mesmo encerrar uma relação amorosa com mais consciência.
     Então, não deixe de se inscrever neste blog, e retornar toda semana para conferir novidades quentíssimas, com propriedades empíricas capazes de – entre outras coisas – tornar seus relacionamentos ainda mais efervescentes.
     Tenha um excelente dia!